O Deputado STEFANO AGUIAR (PSD-MG) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados,no último dia 2 de setembro a Assembleia Legislativa de Minas Gerais realizou uma sessão solene em homenagem aos 90 anos do Mercado Central de Belo Horizonte que é comemorado no dia 7. Foi uma celebração merecida e justa.
Vivenciamos um momento maravilhoso no qual pudemos relembrar a tradição e o valor de um local que integra, valoriza e propaga a cultura e a personalidade dos mineiros. Por isso, o Mercado Central de Belo Horizonte é um genuíno cartão postal da capital mineira.
Apesar de suas quatrocentas lojas e uma variedade gigantesca de produtos, o mercado não é apenas um lugar de compras, mas também de entretenimento e interação.
Frequentemente, eu e minha família vamos àquele prazeroso lugar. É como se viajássemos no tempo e entrássemos em uma mercearia do interior. O visual, os sons e osodores nos fazem lembrar de momentos da casa da nossa mãe e da vovó. Coisas desse tipo. É muito legal ver os produtos pendurados, as carnes fresquinhas expostas, as ervas medicinais, as fileiras de lojas, a multidão feliz por estar ali e as conversas entre os amigos. Ah, quantos episódios marcantes temos naquele saudoso espaço público.
Por incrível que pareça, a maioria dos comerciantes passam suas lojas de pai para filho há muito tempo. Tem até neto e parentes mais distantes tocando o negócio da família. É muito bonito ver essa tradição.
Para se ter ideia, segundo informações da própria administração do Mercado Central, são vendidos mensalmente, 320 mil quilos de queijo, além de doces de todos os tipos, sendo o de leite o preferido. Os números impressionam: nos seus 24 mil metros quadrados de área, o mercado emprega diretamente 2.850 funcionários, é aberto de domingo a domingo e recebe todos os meses uma média de 1,2 milhão de pessoas.
A comemoração dos 90 anos do Mercado Central de Belo Horizonte teve até um bolo de seis andares e contou com a presença do prefeito Alexandre Kalil. Inicialmente chamado de Mercado Municipal de Belo Horizonte, abrigava apenas cerca de cem comerciantes e seu foco principal era a venda de produtos hortifrutigranjeiros. Somente em 1973 passou a ser denominado Mercado Central.
E no próximo dia 14 de setembro, omercado será reproduzido no Estádio Mineirão, uma espécie de cidade cinematográfica, na qual o público poderá comprar produtos típicos da gastronomia e artesanato de Minas Gerais, participar de feiras gastronômicas e de shows musicais, nos vários palcos que serão instalados no local.
Portanto, Senhor Presidente, estou certo que o Mercado Central de Belo Horizonte é, para mim e também para milhares de pessoas, o nosso cantinho, a nossa casa e as nossas raízes. Parabéns por seus 90 anos!